À mão livre
Ao fecho do 10º ano de actividade é tão fácil cair em promessas.
Promessas disto e daquilo, fundamentalmente daquilo, visível apenas ao longe mediante apontamento de dedo, e que nunca se materializará em nada ou coisa nenhuma, fundamentalmente coisa nenhuma, ao alcance do olho humano.
E, ao mesmo tempo, é tão fácil não prometer nada.
Melhor, fechar a porta, por fim a tudo - do que se poderá dizer nunca ter tido um inicio - e fazer algo diferente, exactamente igual. Papel químico.
Do que daqui se poderá concluir, se até aqui tiver tido o leitor paciência de chegar, é que o mais difícil será mesmo não fazer nada, não dizer nada, e continuar.
E é tão difícil não dizer nada, não é?
Uma promessa, só uma, uma volta apenas para mostrar o modelo, um piscar de olho...
Que venha 2014. Que venha.
Temos o escritório aberto. Esteja à vontade.
Quer café?
É que não temos...
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