Olhando a números, ficámos aquém
Olhando a números, ficámos aquém.
É certo que não sabemos do quê, não há tabelas nem previsões nem nada que - aparentemente - nos diga do que ficámos aquém ou, doutra maneira, nenhum mapa que nos indique, com grossos riscos de marcador, um local onde não tenhamos chegado. Contudo, não chegámos.
Tivemos a mais baixa produção de sempre. E "de sempre" entenda-se "de sempre". É verdade, é a mesma coisa, estava a brincar com vocês.
Conseguimos - e isto é um feito - produzir menos que em 2006 e, acreditem, se apenas ligássemos a números isto era uma clara evidência de que o fim do mundo estava perto. Porque o era.
Mas, como em tudo, não podemos apenas olhar a números Devemos também olhar a letras, porque se não estamos bem tramadinhos da vida... não, agora a sério, não podemos apenas olhar a números.
2011, em termos de produção, foi um ano genial. Abrimos 15 novos escritórios um pouco por todo o país, que fechámos logo de seguida por uma questão de orçamento, mas conseguimos manter aberto o do Facebook porque, até à data, não nos cobraram renda absolutamente nenhuma. E criámos uns 7 ou 8 novos empregos que, embora fictícios, ajudaram a baixar a estatística de desempregados fictícios do país.
Abrimos portas para novas formações, que abriram portas só para ver quem estava do outro lado e depois as fecharam outra vez porque era má educação abrir portas sem pedir licença, mas que planeiam abrir portas novamente, desta vez como deve ser. Se serão projectos? Não sei nem o responderia dessa maneira, porque arruinaria completamente a minha brilhante metáfora das portas, mas nunca se sabe. Talvez.
Portanto, terá sido 2011 um mau ano, em termos de produção?
Não me parece
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