Quimera
Noites e noites a acordar às 5 da manhã a gritar "não! não! Isso não é uma quimera!", a respiração alterada, o bater do coração acelerado. Sempre a coadunar e a coadunar novamente - "coadunar" é outra, mas fica para outra altura - até que um dia, cansado, desliguei os despertadores todos e cheguei 1 hora atrasado.
"Mas quem foi a besta que meteu o despertador a tocar para esta hora?", perguntei.
Estava feito. A besta era eu.
A pessoa que se preocupou em meter dois despertadores em sítios opostos do quarto, com 10 minutos de intervalo, foi a mesma que os desligou na manhã seguinte, enquanto jurava dar um arraial de porrada ao autor de tal "piada" e continuou a dormir.
Uma quimera? Sem duvida.
Uma parvoíce? Bem possível.
Uma enxonfradeira? Não sei o que é, mas pelo sim pelo não podem vir duas.
Moral da história: Nem a dormir deixo de ser um sujeito extremamente espectacular, o que é bom.
Diria mais até: Nem a dormir deixo de ser um sujeito extremamente espectacular, o que é bom.
Tenho a sensação de que podia continuar a dizer isto para sempre...
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* - Temos de ser sinceros e admitir que isto não está nada mau como publicidade, humm?
Por acaso não tenho o “Lisboa 1900”, da Marina Tavares Dias... está esgotado, eu sei, mas vocês ainda devem ter um por aí... eu depois dou a morada ;)