terça-feira, agosto 31, 2010

A Vespa

Haviam por lá muitas Vespas. Sabes como é, país quente, sol... também chuvia é certo, chegava a chover muito e muitas vezes era com cada carga de água que criava autenticos rios! Mas até a chuva era quente. Aquilo era calor que nunca mais acabava. E então os jovens usavam muito as Vespas e os Mini Moke para se deslocarem e aquilo era giro, haviam muitas e eram de muitas cores diferentes, se estivessemos por exemplo num dos cruzamentos da Avenida dos Combatentes aquilo eram um frenesim de cores que fazia lembrar um arco iris! E eu e o Chico, que vivia com o pai nos Restauradores, em 1967 comprámos uma verde, uma 50S, para andarmos por lá. Era verde mas 1 ou 2 anos depois o Chico quis pintá-la de azul porque ao pai dele - o Sr. Neves - tinham sobrado uns litros de tinta da pintura do 1275GT e o verde da Vespa já estava muito estragado, pelo que em 2 dias pintámos aquilo.
Uma vez à saída do restaurante São Jorge - já vinhamos um bocado tortos - já não nos lembravamos de que cor era a nossa Vespa, então andavamos à procura de uma verde e quando finalmente encontrámos uma subimos lá para cima e tentámos ligar o motor, mas o Chico dizia que a chave não entrava. Era um gajo castiço, mas quando bebia não conseguia fazer nada de jeito... era bom moço, acabou por ficar por lá e da ultima vez que soube dele tinha 3 filhos, mas já foi à muito tempo... uns 20 anos talvez. E então tirei-lhe a chave da mão e fui eu tentar ligar aquilo mas levei um murro em cheio no olho direito! Caímos os dois ao chão! Bom, o Chico se calhar já tinha caído antes, era com cada uma... ele bebia muito... De maneira que caímos os dois no chão... vou a olhar, era o Abranches! A mota era dele! Esse Abranches era mauzinho, andava sempre à zaragata. O pai dele era de Vila Real e tinha um comercio ao pé do Liceu Salvador Correia, também não era muito boa pessoa, por vezes até nos clientes batia... por isso mal vimos o Abranches soubemos logo que iamos levar um arraial de pancada. Quando ele se virou para o Chico já ia a fechar o punho e eu vi logo no que é que aquilo ia dar. Nunca tive medo de andar à pancada e sempre bati mais do que levei [ri-se] e mandei-lhe logo um berro "bates nele desfaço-te já aqui!" para ver se ele era capaz... e foi, nesse dia fomos os dois a pé para casa. Depois é que soube que o Abranches era um bocado surdo."


José Augusto Moreira, 71 anos
Reformado

sábado, agosto 28, 2010

Luz, Camara, Acção

A ideia não é nova, mas parece-me que é desta =)
Digamos que agora tem todas as pernas para andar, não tendo ao mesmo tempo. É complicado de explicar.
Vamos ver.

sexta-feira, agosto 27, 2010

Sexta-feira à noite

Tou a precisar de uma destas.
Ou várias.
Fresquinhas.
E de parar de escrever com paragrafos consecutivos...

segunda-feira, agosto 23, 2010

De novo a Sul...

Cheguei de Vassal.
Estive 6 horas a conduzir uma 4L cheia de batatas e cebolas e malas e roupas e mais-não-sei-o-quê por IP's e IC's e autostradas "Sem Custos para o UTilizador" que em breve vão ser a pagar, a ter atenção ao trajecto e aos que vêm à frente e aos que vêm de trás e aos que vêm de cima e aos que vêm dos lados e ao combustivel e aos quilometros e a tudo-e-mais-alguma-coisa para chegar a casa, descansar um bocadinho e ir apanhar o autocarro para a Quarteira.
Porque acho melhor assim, ser eu a apanhar o autocarro.
Já houve alturas em que era o autocarro a apanhar-me a mim e era uma chatice, deixei-me logo disso à 2ª ou à 3ª vez, porque ser atropelado por autocarros está longe de ser tão divertido como parece.
Por vezes aleija, de maneira que desta vez sou eu a apanhar o autocarro, para a Quarteira.
Acho que vão ser umas 3 ou 4 horas bem divertidas, só não estou a vibrar de excitação porque - como vos disse - tirei o dia de hoje para tentar não morrer nem matar ninguém na estrada, pelo que agora estou temporáriamente em coma.


Já agora, se alguma vez vos disseram "ah e tal, os arraiais da aldeia são sempre uma seca" não acreditem.
Estou-vos a dizer...

terça-feira, agosto 17, 2010

A gravar cd's

Se calhar o titulo nem está certo. Eu explico: eu não sei bem o que estou a fazer.

Lembro-me de o meu pai ter chegado cá a casa com uns cd's de kizomba e de me ter pedido para lhe gravar qualquer coisa, recordo-me vagamente de ter pegado nesses cd's e de os ter introduzido - um a um - no pc mas daí para a frente tenho estado a trabalhar em piloto automático, pelo que não faço a minima ideia do que se passou a seguir nem o que se está a passar agora.

É uma medida de segurança.
Da ultima vez que ouvi kizomba comecei a sangrar dos ouvidos.
Pensando que não, assim é outra tranquilidade.

sábado, agosto 07, 2010

"Queremos inovar"

Está tudo a postos.
4 anos após o lançamento dos famosos pacotes de açucar amarelos com frases inspiradoras, a Nicola prepara-se para uma nova aposta.
"Queremos inovar, mesmo que choque, porque a diferença não é necessáriamente uma coisa má" esclarece Hugo Sousa, RP da Nicola.


A nova linha de pacotes de açucar baptizada de "Red Edition" terá também como inicio o já celebre "Um dia..." e será distribuída junto com a normal "Yellow Edition", prometendo alguns sustos e, quem sabe, gargalhadas junto do publico mais violento e sanguinário.

segunda-feira, agosto 02, 2010