Cá está!
É verdade, é este post. É este o post fenomenal que tanto aguardavam, aquele que vos fazia contar os dias e as horas, os minutos e os segundos, que vos punha a alinhar astros e a traçar cartas astrológicas e até um ou dois trajectos alternativos à A24, agora que é a pagar. O post que iluminou o vosso caminho para casa quando sairam à noite, que vos aqueceu os lençois quando, por fim, se deitaram naquela cama fria que esperou por vocês durante todo o dia, que vos fez lembrar toucinho sempre que viram o Fernando Mendes.
Este é o post. E o que, por fim, faz esse post? Bom... não faz nada.
Vá, não sejam assim, ponham-se no lugar dele, ele aqueceu-vos os lencóis, pelo amor de Deus!
Irra! Quando vocês querem conseguem mesmo... inspira fundo, expira...
Vamos deixar os cowboys e as fadas de lado, os ladrões, os cabeçudos e as matrafonas, bom, as matrafonas podemos abrir uma vala e mandá-las lá para dentro e cobrir tudo com uma laje de betão não-armado. Não, antes que digam, não tenho nada contra, mas acho que o betão armado seria um desperdicio, o ferro está caro e o fim não o justifica. Eu este ano quero apenas centrar-me na temática da cachaça.
A cachaça não é água. Há mesmo quem afirme, "a cachaça não é água não", que no fundo é apenas uma corroboração da frase anterior, em tom de repetição com o intuíto de parecer inteligente esclarecendo uma duvida que, embora surja com alguma frequência, não tem razão de existir.
Mas já tinhamos chegado aqui em carnavais anteriores, esta era a barreira. Este ano vamos mais além, este ano utilizamos a pesquisa do
Google:
"Copo de água"
"Cachaça"
Conseguem perceber a raiz do problema, são muito parecidos.
Eu diria mais, são muito parecidos, porque o blog é meu e eu repito aquilo que eu quiser, mesmo que não adicione nenhuma mais valia ao texto!
Mas continuando, existe, portanto, um problema, correcto?
Nada mais errado... não, nada disso, não... está errado... não existe... posso falar? A afirmação está errada, não existe um problema mas sim um falso-problema, embora pareçam o mesmo... não o são. E recorremos mais uma vez ao Google:
"Pessoa que bebe muita água":
"Pessoa que bebe muita cachaça":
E pronto, está resolvido: a cachaça não é água, a cachaça não é água não, porque embora pareçam o mesmo, quem bebe muito um deles acaba com a cabeça dentro de um urinol.
Eu sei, não rima, não parece grande coisa, mas ao menos cheira melhor que urina e, sejamos sinceros, não é uma má maneira de terminarmos isto. Se haviam maneiras melhores... imagino que sim, aposto até, mas podemos sempre guardá-las para o próximo ano.
Porque a dúvida vai ganhar. A cachaça vence sempre...