Um grande pequeno apontamento

"Esta é a vós"

Não me lembro se alguma vez agradeci as visitas a este blog.
Já não tenho presente se alguma vez escrevi algo semelhante a "muito obrigado pela visita" ou mesmo "obrigadinho por passar por aqui", ou até um simples "muchas gracias!", mas hoje pareceu-me um bom dia para o fazer: Obrigado.

Apeteceu-me.
Vocês são importantes para mim: Tu, tu...e até tu, sim, tu aí. Tu também...bom, tu já és um caso diferente, já falámos disso...mas ok, todos vocês.

E por isso achei por bem não colocar aqui uma imagem referente á campanha "Há quem faça tudo por 6000euros" da Cofidis...vocês não mereciam. Eu ainda pensei em colocar, confesso, mas depois desiti logo da ideia.
Seria um golpe baixo e eu não gosto de golpes baixos.
Magoam. Magoam muito. Um bocadinho, vá.

Seria mau até para o próprio blog ter "aquilo" aqui. Acreditem, seria muito mau.
Para imaginarem o quão mau seria, eu imaginei e sussurrei baixinho: "Isto era mau".
Lembro-me vagamente de nessa noite ter tido suores frios e de ter acordado aos gritos...

Estão a ver? Eu preocupo-me com vocês.
Eu preocupo-me com o vosso bem estar.

Vá, ide, ide, mas "tende" cuidado ;)
Não façam qualquer coisa por 6000euros...

Só para avisar...

...eu sei que não era preciso, já muitos o sabem, mas eu é que sou o dono do Montepio.

Acordei e pensei: "Isto hoje tinha piada era se eu me tornasse no dono do Montepio"
Costumo acordar muitas vezes a pensar nisto.
De maneira que foi entregar a papelada - preencher a tinta preta o anexo 2.5b, fazer o requerimento 3.3c e escrever na alinea 3) "pedido especial", neste caso "tornar-me dono do Montepio" - e tá a andar.

Já me sinto capaz de fazer uma OPA e tudo :)

O "nada" que vira tudo

Ou que pelo menos tenta...

Andava pela net ocupado a fazer coisa nenhuma e lembrei-me de escrever algumas linhas...mas não tinha ideias. Como o tempo teimava em não trazer nada de jeito para fazer mantive-me por aqui, e lembrei-me de algo:
- "E se eu escrevesse algo sem qualquer tipo de conteudo, totalmente vazio, da maneira mais confusa possivel de forma a que, às tantas, já nem eu próprio saiba o que estou a escrever? Hein? Não algo como o 24Horas, algo ainda pior...Parece interessante. Isto tem pernas para andar".

E tinha.
Esqueci totalmente a ideia anterior de escrever um texto a elogiar o Claudio Ramos...
Sim é verdade, também iria ser algo tão ou mais vazio, mas elogiar o Claudio Ramos é algo que desde logo não faz sentido nenhum.

Virei-me assim para aqueles pequenos nadas, aqueles que de tão "nadas" que são viram uma complexidade de pequenos "tudos", pequenos "tudos" que formam coisas...complexas e pequenas.
Aqueles pequenos "nadas", mas mesmo "nadas", que ao pé de um "nada" normal são mesmo, tipo, uns "nadas" mesmo muito pequenos...e que ainda assim são suficientemente grandes para um tipo dizer: "Elá...isto não parecia ser nada mas afinal ainda é "qualquer coisa"".
Uma "qualquer coisa" que, afinal, é um "nada"...e um "tudo" ao mesmo tempo.

Aqueles pequenos "nadas" que merecem um texto.
Um texto sem principio, sem meio nem fim...sem práticamente nada, mas um "nada" daqueles que afinal ainda é "qualquer coisa".

Não sei se alguma vez tinham pensado nisto.
Se não pensaram possivelmente fizeram bem.
No fundo também não sei sequer o que é que há ali para pensar.
Estou um pouco confuso...

Missão Cumprida

A Vingadora

Já percebi o que é está mal naquilo

A série "A Vingadora" (aka Alias) até começou por ser boa...tinha uma protagonista muito interessante, vestiam-lhe roupinhas muito interessantes, a história...também era interessante.
Rodava na SIC, nas tardes de Sábado.

Entretanto o AXN também "pegou" na série. Mais roupinhas, mais histórias...mas faltava qualquer coisa. Não convencia...

Meses e meses depois de muito "tira roupa, veste roupa, pinta o cabelo", e de algumas rajadas de tiros, sinto-me capaz de explicar o que é que falta. Ninguem morre.

Eu já perdi a conta às vezes que despacharam a mãe dela, ou mesmo o namorado, desta para melhor mas...eles voltam sempre.

O meu pensamento, afinal, a ver a série era:
"Hey, agora está ruiva...
Calma, aquela é...a mãe dela? Voltou...
Mas ela já morreu quantas vezes? 3?
Porra, até eu com uma faca de cortar fruta fazia melhor!
E agora, envenenaram-na? Ah, sim...deve ter morrido deve...ok, até já..."
Ou então:
"Pronto, agora mataram-lhe o namorado...
Surpresa, não estava nada á espera...

No fundo é só a 4ª vez: foi a explosão, a tortura, o afogamento...
Já o metem numa máquina criogénica ou coisa parecida.
20 tiros? Ele safa-se, nenhum atingiu orgão vitais, acreditem".

Meus amigos, aquilo é malta que nunca morre. Nem que sejam mutilados num episódio, acreditem, eles voltam na próxima série.

Por isso se perderem uns episodios e, se quando voltarem a ver, todos os que morreram já andarem por lá não se admirem.

Eles são mesmo assim ;)