segunda-feira, janeiro 08, 2007

O "nada" que vira tudo

Ou que pelo menos tenta...

Andava pela net ocupado a fazer coisa nenhuma e lembrei-me de escrever algumas linhas...mas não tinha ideias. Como o tempo teimava em não trazer nada de jeito para fazer mantive-me por aqui, e lembrei-me de algo:
- "E se eu escrevesse algo sem qualquer tipo de conteudo, totalmente vazio, da maneira mais confusa possivel de forma a que, às tantas, já nem eu próprio saiba o que estou a escrever? Hein? Não algo como o 24Horas, algo ainda pior...Parece interessante. Isto tem pernas para andar".

E tinha.
Esqueci totalmente a ideia anterior de escrever um texto a elogiar o Claudio Ramos...
Sim é verdade, também iria ser algo tão ou mais vazio, mas elogiar o Claudio Ramos é algo que desde logo não faz sentido nenhum.

Virei-me assim para aqueles pequenos nadas, aqueles que de tão "nadas" que são viram uma complexidade de pequenos "tudos", pequenos "tudos" que formam coisas...complexas e pequenas.
Aqueles pequenos "nadas", mas mesmo "nadas", que ao pé de um "nada" normal são mesmo, tipo, uns "nadas" mesmo muito pequenos...e que ainda assim são suficientemente grandes para um tipo dizer: "Elá...isto não parecia ser nada mas afinal ainda é "qualquer coisa"".
Uma "qualquer coisa" que, afinal, é um "nada"...e um "tudo" ao mesmo tempo.

Aqueles pequenos "nadas" que merecem um texto.
Um texto sem principio, sem meio nem fim...sem práticamente nada, mas um "nada" daqueles que afinal ainda é "qualquer coisa".

Não sei se alguma vez tinham pensado nisto.
Se não pensaram possivelmente fizeram bem.
No fundo também não sei sequer o que é que há ali para pensar.
Estou um pouco confuso...

Missão Cumprida