TMKD arrasam no Super Bock

O impensável aconteceu: quem ontem chegasse à Herdade do Cabeço da Flauta, minutos antes do inicio da actuação dos Kasabian, encontraria cerca de 25 pessoas a olhar para o palco, entre as quais 2 operadores de câmara, 3 técnicos de som e um electricista. Na pequena tenda electrónica, discretamente posicionada junto aos WC's do norte da herdade, cerca de 24 mil pessoas recebiam "The Megalomaniac Kidney Dream" de braços abertos.

O duo inglês pouco mais podia fazer que sorrir: na sua primeira deslocação a Portugal traziam "Dead Battery", de 2009, e o seu mais recente trabalho, "Clever Cat Studio", mas não contavam com uma adesão tão grande por parte do publico. "Sing To My Shoulder" e "Thaftempter" foram os hinos da noite.

Na sua página publicaram "obrigado Portugal!", juntamente com uma fotografia elucidativa do seu sucesso.

De facto, 24 mil pessoas numa única tenda não é para toda a gente.

Acácio Martins, organizador, acha precisamente o mesmo. "Já avisámos o LNEC, não compreendemos, queremos mesmo saber, nunca tínhamos visto tanta gente numa tenda, chega a ser doentio pensar...como foi possível? A tenda pouco mais tem que 250m2, eu tive um sonho horrível, não compreendemos!".

Mais preocupante que os cabeça de cartaz da noite terem tido apenas cerca de três dezenas de espectadores, coisa pouco habitual em actuações dos Kasabian, a organização ainda não consegue perceber como foi que os TMKD conquistaram tantos fãs nem como couberam todos debaixo de uma lona mais pequena que um hospital de campanha, mas uma coisa é certa: "The Megalomaniac Kidney Dream" veio para ficar e o Super Bock foi apenas o inicio.

A mensagem do José

Na minha caixa de correio electrónico, hoje, duvidas:

Quem? O José? Mas quem é o José? Quem é este José que me manda mensagens? Terei conhecido este José, que me manda mensagens, onde? E quando? Sim, quando terei eu conhecido este José que me manda mensagens? Via Twoo? Mas o que raio é o Twoo? E porque haveria este José, que segundo parece me conhece ao ponto de mandar mensagens, mandar-mas precisamente via Twoo, se eu não sei o que é nem nunca vi o Twoo mais gordo na vida?  Poderá esse Twoo variar de peso? Whatever... Será que conheço o José? Ou foi ao calhas? O José quis mandar uma mensagem para alguém, escreveu um endereço ao calhas e enviou? E que mensagem será esta? Que poderá ter escrito este José - que talvez eu conheça, talvez não - que mereça ser enviado assim, via Twoo? Será que ele está bem? Terá a saúde do José, por algum motivo, falhado e quis avisar? Mas porque motivo terá falhado a saúde do José, deste José que me mandou a mensagem? Será que ele enviou a mensagem porque descobriu o que o fez ficar doente? E quis avisar? Será que eu também estou em risco e ele, que se calhar já não se consegue salvar, quis avisar-me para que não me aconteça o mesmo? Estará o José em risco? Sei lá, a ser perseguido por rebeldes num país qualquer daqueles africanos onde os rebeldes andam sempre de aldeia em aldeia, em carrinhas de caixa aberta, carregados de metralhadores e catanas... não, não acredito... e mandava-me a mensagem a mim, às 10H35? A meio da manhã!? Hunf... será? E porque há-de ser apagada a mensagem do José? Quem quer apagar a mensagem do José? Saberão os rebeldes apagar mensagens antes dos destinatários as lerem? Será que o José sabe que eles conseguem apagar as mensagens e, de alguma forma, colocou a vida dele, já debilitada devido ao problema de saúde, em risco para salvar o direito à privacidade? Espera... será o José um rebelde? Porquê José? Foi a doença? Foi o que te fez adoecer que te transformou num rebelde de catana em punho...na parte de trás de uma carrinha de caixa aberta, José?
Pois deixa-me que te diga, nada do que poderás querer dizer com a tua mensagem irá mudar a opinião que tenho sobre aquilo que acho que sei sobre ti!

A história, meu amigo, encarregar-se-á de te dar o que mereces!