terça-feira, junho 26, 2012

A filosofia na vida

- ... e quando damos por nós, tudo passou. Somos farrapos de nós mesmos. Reparem, "somos" e "de nós mesmos", conjecturas numa afirmação que mais não é que lógica, aquilo a que gosto de chamar "redundância filosófica" e na qual se baseiam milhares de textos, afirmações com pretensão de se tornarem profundas, míticas... não passando, porém, de simples lógica. 
Como o "tudo", como "o tudo que passou". Nada passa, ou melhor, o "tudo" nunca passa definitivamente. Se o "tudo" passasse, o "nada" seria o que nos restaria para afundar, na impossibilidade de nos afundarmos em algo que não existe. 
Uma possibilidade... - reparem - a apresentação de uma possibilidade impossível, como solução para algo que não tem - na verdade - resolução. Eu se calhar pedia 5 minutos do nosso tempo para meditarmos, para analisarmos esta questão da "possibilidade impossível" que funciona como um fardo, um fado, um quase acto heróico pois o "eu" sabe que não tem salvação e compararmos esta questão com a outra, a do "sermos o que não somos" e até que ponto toda esta apresentação de falsas realidades influência o "eu" na dinâmica do "Strefans Spinfans". 
Talvez muitos acharão de que se trata de tempo perdido. Porém, se muitos acharem tal tarefa "tempo perdido", tal significa que a minoria estará correcta. Vejamos, o "tempo perdido" nunca pode ser "achado". Se o "tempo" se encontra "perdido", ninguém o poderá - de verdade - "achar" e quem o julgue ter feito apenas estará redondamente equivocado. Neste caso, a maioria. Contudo, o cenário seria completamente diferente se quem "acha" quisesse apenas "considerar". Aí nada de errado haveria a apontar.
Até aqui tudo entendido? Alguma questão? 
- Oiça... eu nem sei... 
- Força, estamos aqui é para esclarecer essas duvidas! 
- O senhor sabe que isto é uma portagem, certo? O senhor está bem? 
- Sabe, é curioso, agora que diz isso... talvez não tenha sido boa ideia misturar aguarrás no café. Mas se virmos bem, actualmente já não é bem apenas uma "ideia", uma vez que eu misturei mesmo aquilo com a saqueta do Nescafé...



segunda-feira, junho 25, 2012

Strefans Spinfans


- Perguntei-me, algumas vezes, como teriam sido as tuas últimas palavras - quais teriam sido - se te tivesse pedido que mas dissesses. Pensei nisso várias vezes, como se alguém soubesse - à distancia - que aquelas seriam as últimas palavras, o último momento no qual pudesse ser dita alguma coisa. No qual valesse a pena dizer alguma coisa. Uma palavra. Uma frase. Uma última combinação, um último alinhamento de palavras, uma última escolha. Somos todos folhas em branco. Pensei nisso várias vezes, demasiadas até...
- "Strefans Spinfans".
- ...diz?
- "Strefans Spinfans"!
- Poooooooooois... não eram essas.


quinta-feira, junho 14, 2012

Já agora


- Bom, foi tudo muito giro e tal, mas já agora aproveito para perguntar o que é que tens andado a fazer de tão especial, tão fixe ou tão brutal para ainda não teres parado um segundo de criticar tudo o que te rodeia para - sei lá - respirar?
- Tu respiras?!



domingo, junho 03, 2012

Se acha piada a isto...


... não se preocupe, é perfeitamente normal. Até é giro, não é?
Sim, é normal achar-se isso. 

Agora, se tem um, saia imediatamente! Ponha-se fora daqui e rápido, antes que me chateie!
Você tomou uma decisão, "quero mesmo andar num Nokia 3310 gigante", agora aceite as consequências!

É que nem um Nokia 3310 é, que esses não avariavam! E quando batiam em alguma coisa não se partiam todos!
Rua!!

A propósito, essa luz acesa no painel está a indicar uma despesa superior a 500 euros...
Fora daqui!!