segunda-feira, dezembro 31, 2012

Um Feliz Ano Novo

Posso desejar um Feliz Ano?
Posso?
Mas posso mesmo? É que se não puder, não desejo. Ou então desejo depois...
Não estou mesmo a incomodar, não?
Posso, portanto... posso, não é? Se não pudesse diziam-me, não diziam?
Não disseram, não, eu dei conta... é que isso deixa-me a pensar que posso...

... então cá vai! 

FELI... 

...digam? Não disseram nada? Parecia que tinha ouvido...
...não? Então pronto, cá vai outra vez:

FELIZ ANO NOVO!!
VIVA 2013!!

(os foguetes presentes nesta posta não foram pagos com dinheiros públicos!)
(Hurray!)

Campo da especulação

Fechámos - ou iremos fechar - 2012 com 54 postas bem mandadas.
Se por um lado fechamos com mais uma posta que em 2011, onde completámos e editámos 53 postas originais, fechamos também com o numero de postas que nos propusemos a ter - ainda hoje de manhã -, o que é - ou vai ser - bastante agradável.

Se podia ser mais agradável? Isso já são vocês a entrar no campo da especulação e, deixem-me que vos diga, a partir do momento em que pisarem esse campo estão por vossa conta, porque nesse campo eu não entro. Dá demasiado trabalho: primeiro têm de abrir o portão da especulação, depois tem de percorrer cerca de 500 metros de especulação com cuidado para não chamarem a atenção dos cães que o vigiam, o que vos vai obrigar a andar muito devagar ou então, se a coisa correr mal, a correr na direcção da vedação da especulação que, com sorte, vão conseguir saltar... demasiado arriscado. 
Mas, atenção, vocês são livres de fazerem o que quiserem.


Se há projectos para 2013? Talvez, mas não quero levantar muito o véu, porque não sei se 2013 costuma usar cuecas. Compreendam, uma coisa é levantar um bocadinho e ver as perninhas de 2013 e tal, outra é pura e simplesmente levantar o véu e - todos - vermos mais do que queríamos.

Faço-vos um pedido - que é também a minha escolha: vamos ter todos calma... e apontar para mais de 54 postas!!

Yeah baby!!
Vai um Martini? Lamento, mas é só para depois da meia noite...


O Goucha de lá

No fim, no fim, eu até lhe dava um abraço. 
Um daqueles meio tremidos, com um certo receio de perder uma orelha ou um bocado no nariz... mas dava. 
Ao nosso Manuel Luís já não sei.

(veio daqui e é fenomenal!)

O último dia do ano - a 54ª posta

Aqui ainda se trabalha em busca da 54ª posta.
Estabelecemos esse objectivo para 2012, ainda à bocado. Estávamos a assobiar e a bater com os dedos na mesa, ocupadíssimos, quando nos lembrámos disso.


Melhor assim, que bater com os dedos na mesa ainda dá trabalho.

À laia de livro aberto

Um pequeno aparte:
- Se uma imagem valer mais que mil palavras, nenhuma dessas palavras foi - em tempo algum - sussurrada por ti.

Não pode ter sido.

domingo, dezembro 30, 2012

Acordo Ortográfico, 2ª parte

No dia em que deixar de fazer "actos" para fazer "atos" podem mandar-me com uma cadeira em cheio nas costas.
É na boa, eu vou saber compreender.


quarta-feira, dezembro 26, 2012

A espectacularidade de se ser espectacular

Não.
E sim, é verdade.

Vejam bem: começaram a ler este post e depararam-se de imediato com uma negação, sem que alguma coisa, alguma hipótese ou alguma opção estivesse - sequer - em cima da mesa. E depois disto tudo, depois deste turbilhão de emoções que é levar com um "não" chapado do nada, são por fim retribuídos com a verdadeira confirmação de que afinal até não estavam errados... embora não saibam em relação ao quê.

É assim. Ainda não chegámos a lado nenhum interessante, eu diria que ainda não saímos sequer do sitio, e já fomos espectaculares duas vezes. É bom, é um bom indicador de que, de facto, o sensor de espectacularidade que recebi ontem está a funcionar, mas temos de prosseguir.

É espectacular ser-se espectacular. Nem é preciso ser-se espectacular para se saber isto, mas sê-lo e ter a plena noção disso é espectacular. Aliás, é sublime. Não, perdão, é espectacular. Afinal é apenas espectacular, o sensor de sublimidade que recebi ontem não está a funcionar. Deve ser da electroválvula.

E porquê? Por causa da espectacularidade. Sim sim, a espectacularidade. 
A espectacularidade é aquela aura que nos envolve, que nos aconchega e que nos aquece - principalmente as orelhas - enquanto somos espectaculares. Poucas coisas há mais espectaculares que nos sentirmos quentinhos e aconchegados enquanto somos espectaculares. Se estivemos munidos de um sensor de grandiosidade a espectacularidade será ainda maior, porque aparecerão holofotes de 10kw sobre as nossas cabeças e quem tem holofotes de 10kw sobre a cabeça tem basicamente tudo o que quiser à sua disposição. E calor. Muito calor.

Caso não tenham sensores, basta desligarem o botão da humildade.
Alguns modelos mais antigos vêm ainda equipados com um termossifão, pelo que deverão contactar o fabricante para saber como proceder.

Só para vos dar um exemplo, vou desligar o botão. Cá vai:
- Um Português, um Francês e um Inglês estão num bar e o Francês pergunta "onde é a casa de banho?"... e um Americano entra com uma pistola semi-automática e mata-os a todos.

Hã? Viram? É o que eu digo!
Não há como enganar...



segunda-feira, dezembro 24, 2012

Em modo "blooper"

Boas!

(Corta...)

Hey! Como sabem, hoje é um dia especi...

(Corta...eles sabem)

Bo-as Fe-fe-fe-fe-fe...

(Corta! Que é isso? Mas tens que idade, afinal?)

O Teorias das Trevas gostaria de...

(Corta!! Porra, gostaria? Condicional, é? Não gostas agora, é só "se", hein?)

FELIZ NATAL pessoal!

(Está melhor, está melhor. Agora experimenta vestir-te... vestido também deve resultar...)




O amigo racista

- Já ouviste falar da Mandala?
- Mandá-la?
- Sim.
- Quem?
- Hã?
- Mandá-la, quem?
- Não, Mandala! Só!
- Mandá-la sozinha? Mas quem?
- Epá...
- E para onde? Mandá-la, só?
- Sim, só! Só Mandala!
- Pá, "tá bem", mandá-la só... mas para onde? E para quê?
- Não estás a perceber...
- ...e quem, afinal?
- ...Mandala! Tudo junto! Mandala!
- Ah! Mandar tudo...
- Não! Aquela cena indiana...
- Os indianos! Já percebi, os indianos!
- Não é isso...
- Mandá-los todos daqui para fora!
- Não, não...
- Era era! Eles e o resto, tudo junto!
- Fala mais baixo... não é nada disso...
- Acho muito bem! Começamos com aquele ali!
- Pára quieto...
- E mandamos o gajo para onde?
- Eu não conheço este senhor, estávamos aqui os dois a falar mas eu não o conheço...


Sabia que...?

Sabia que a primeira curiosidade do tipo "Sabia que...?" surgiu em 1852, em Albergaria-a-Velha, quando Victor Rodolfo, agricultor de 63 anos, informou Américo Fernandes, seu vizinho, de que a melhor forma de se livrar do cadáver do ser cunhado, que o próprio tinha assassinado com 3 tiros de caçadeira à queima-roupa um par de horas antes perto do Retiro "O Coxo", era mergulhar o mesmo rapidamente em ácido sulfúrico antes que fosse descoberto pelas autoridades?


quinta-feira, dezembro 13, 2012

13 de Dezembro

Não tenho nada de especial para dizer acerca de dia 13 de Dezembro. É um dia normal. 
O mesmo não aconteceria se estivéssemos, por exemplo, a 3 de Setembro ou a 12 de Outubro, ou até mesmo a 28 de Junho.
Caramba, eu até arranjava o que dizer para um 28 de Outubro ou, quiçaz, um 16 de Agosto! 
Mas não para um 13 de Dezembro.


É caso para dizer que nada há a dizer. Não acerca de dia 13 de Dezembro, que é hoje.
E talvez seja isso tudo o que existe para dizer acerca de dia 13 de Dezembro. Que é hoje.

Haverá sempre, porém - porque haverá, sempre, como acabei de dizer, não me baralhem -, quem dirá que "ah, dia 13 de Dezembro é depois de dia 12" ou que "oh, então, dia 13 de Dezembro é o dia antes de dia 14 de Dezembro", mas nada disto fará diferença.

A verdade é, contudo, mais simples: dia 13 de Dezembro não é nada de especial.

(Humm? Como assim? É dia da Republica em Malta? Tem a certeza? Eu acabei de dizer que não era nada de especial... sim... mesmo agora... que não era, sim... acha que posso? Não haverá problemas? Então posso, certo? Ok, muito obrigado)

Nem todos os dias podiam ser especiais, não é?
Pronto.
É o caso de dia 13 de Dezembro.