segunda-feira, agosto 03, 2015

Mecânismo

Todos na aldeia desejaram o novo sol.
E foi, com tranquilidade, que o viram erguer-se,
Rasgar o horizonte qual luz indomável,
Fonte de todo o poder, esperança e alegria,
Impondo o seu manto aos campos, às árvores e ás plantações.

Todos dançaram. A ninguém faltou contentamento.
Eis o novo sol.
Eis o novo brilho, o novo calor, a nova vida!
E, dançando, esgotaram 3 dias.

Porém, contudo, o sol era o mesmo.
E há quem diga que todos o sabiam.

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